“O jovem artista franco-brasileiro Melh Ghroum teoriza a virtude da experimentação enquanto experimenta sem teorizar. Autodidata, ele é um verdadeiro artista aprendiz.

Ele entrega uma obra proteica, crítica, afirmativa e profunda, imbuída de filosofia e técnicas apoiadas por um trabalho meticuloso.

Criador de um estilo barroco-pós-surrealista, representativo de um início de século marcado por pandemias, colapsos e individualismo, o artista mobiliza as forças psíquicas estimuladas pelo surrealismo contra a tragédia do absurdo e do inevitável, que liga os séculos XVII e XXI do ponto de vista dos sentimentos de seus habitantes. As novas formas expressivas e simbólicas criadas e emprestadas, as imagens figurativas revelam a intimidade de seus seres.

A figura profética do poeta desapareceu da literatura, mas persiste na pintura de Melh Ghroum.”

Curador - Fábrica Braço de Prata